terça-feira, 17 de novembro de 2009

Projetos sociais em discussão na psicologia do esporte

Este texto propõe uma discussão sobre as questões da responsabilidade social do profissional da Psicologia do Esporte e sugere novas possibilidades de atuação na perspectiva dos projetos sociais ligados com educação pelo esporte. Apresenta a crítica que incidia sobre o psicólogo a serviço das elites, em contraste com o psicólogo do esporte mais comunitário, atento às metodologias qualitativas. As práticas sociais, principalmente do chamado terceiro setor, vêm buscando cada vez mais respostas e qualificação das ações. Por mais que seja o esporte um direito garantido pela Constituição Federal, seu acesso ainda é restrito, elitizado e pouco educativo para a formação da construção de indivíduos capazes de se relacionar de forma cidadã com o mundo que os cerca. As necessidades da prática e do mercado profissional têm buscado de fato um profissional mais qualificado e mais especializado, mais versátil, completo, que tenha o olhar voltado para a realidade brasileira. Torna-se necessário uma nova construção tendo como base a especificidade do público atendido e a metodologia utilizada: o esporte pode atuar como uma linguagem que visa: facilitar o processo educativo, a socialização do público alvo e ampliar as possibilidades de atuação profissional. Os projetos envolvendo esporte têm apresentado um crescimento. Pensando em possibilidades de criar referências e não modelos prontos, percebe-se a necessidade de um maior investimento, pois o profissional da psicologia do esporte tem um leque de possibilidades de atuação e nota-se ainda algumas fragilidades de inserção desse nos projetos sociais ou em ações com um projeto de sociedade, uma vez que é notória que os profissionais estão elaborando estudos que visam a maior parte às fórmulas para melhorar o desempenho.

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